Olá pessoas, como estão?
Depois de dois dias sem postar sobre animes desta temporada, é hora de comentar mais um! Desta vez o anime que irei comentar aqui é com certeza um dos mais esperados por muita gente, pois é do mesmo diretor e do mesmo ilustrador de Onegai Teacher, anime de 2002 que fez e ainda faz um grande sucesso com o público fã de animes. A série em questão é Ano Natsu de Matteru e conta a história de um triângulo amoroso que irá se formar depois da chegada de uma misteriosa aluna transferida. O primeiro episódio foi bem legal, mas antes de comentar sobre o mesmo, preciso fazer uma homenagem.

Hoje,
10 de janeiro de 2012, data da estréia de
Ano Natsu de Matteru, completam-se
EXATOS 10 anos desde que Onegai Teacher estreou no Japão. O anime original do
estúdio Daume estreou na
Winter Season de 2002 no canal
WOWOW e mesmo depois de tanto tempo ainda consegue ser lembrado por muita gente como um anime de romance escolar muito bonito e muito bem feito. Assisti Onegai Teacher em
2005, sendo ele
o primeiro anime que assisti inteiramente pelo computador. Antes dele, só assistia via
Cartoon Network,
Locomotion ou por
VHS de
distros ou
DVDs emprestados/comprados. Sendo assim, tenho um carinho absurdamente grande pela série e desde 2005 já assisti a mesma várias vezes. Considero
Onegai Teacher um grande marco na minha “
jornada” como adorador de cultura japonesa, pois ele não só foi o primeiro como também é um dos que eu mais gosto até hoje. Neste ano, como parte das comemorações do décimo aniversário,
será lançado o Blu-ray da série e com isso com certeza irei assisti-la de novo em 2012.
Obrigado Daume, Yasunori Ide e “todos os envolvidos” por este anime incrível! #Onegai10th #Please10th
Pois bem, feita esta homenagem, voltemos a 2012 para comentar o anime que até agora é a melhor estréia da temporada pra mim. Symphogear é um caso a parte, claro.
Abertura: “sing’ – Ray
Ano Natsu de Matteru começa com praticamente O MESMO FRAME de Onegai Teacher e ao assistir a série neste primeiro momento senti como se estivesse vendo Onegai novamente. Logo nas primeiras cenas do anime vemos o protagonista Kaito Kirishima (que ano passado quando vi a única imagem promocional disponível jurava que era uma menina, lol) testando sua nova filmadora portátil em uma noite clara e de poucas nuvens em uma ponte até que o cara é surpreendido por um estranho fenômeno que acontece logo na sua frente. No dia seguinte, o mano vai pra escola normalmente e fica intrigado ao ver uma aluna transferida muito bonita que por algum motivo até então desconhecido faz com que Kaito tenha uma atração e queira conhecê-la, mesmo ele negando o fato. Com a ajuda de seus amigos, Kaito então conhece a garota, chamada Ichika Takatsuki (Haruka Tomatsu) e uma amiga dela de classe, Remon Yamano (dublada pela minha querida Yukari Tamura). Para este encontro entre eles ter uma explicação, seu amigo Tetsuro usa o fato de que Kaito está planejando fazer um filme para convidar as garotas a participarem da produção. Ichika, a aluna transferida, aceita o convite e Remon aproveita para entrar também. Até ai, Kaito e Ichika ainda não haviam sido oficialmente apresentados um ao outro, tendo sido este apenas o primeiro contato entre os dois. Rápido, mas importante e que ao longo do episódio se desenvolve de forma meio doida, mas ainda assim incrivelmente natural levando em conta as circunstâncias da série.
Este tipo de narrativa e enredo não são surpresa pra ninguém podendo citar aqui de novo, Onegai Teacher. Em Ano Natsu, apesar de ter aquela típica história de amor entre o protagonista e a aluna transferida, consigo ver uma diferença significativa que a aproxima ainda mais da série de 2002 e que faz toda a diferença: A execução. O ritmo da série neste primeiro episódio não é lento, conseguindo se mantiver na medida certa para atrair o público com clareza e mostrando muito bem o que pretende. Somado a qualidade técnica de uma animação muito bem feita com movimentos simples, porém precisos e um cenário que enche os olhos, consegui me sentir bastante a vontade assistindo este episódio. Os 23 minutos do mesmo passaram voando, típica impressão que se tem quando uma coisa é tão boa e você está tão imerso que quando percebe já está vendo as letras dos créditos.
Encerramento: “Vidro Moyou” – Nagi Yanagi
Apesar do estúdio desta vez não ser o Daume mas sim o J.C.STAFF, o pessoal da “Equipe do João Carlos” mesmo com tantos animes sendo lançados por temporada, conseguem dar uma atenção diferenciada para cada um deles muito interessante, o que mostra que além do estúdio ter grana pra bancar cada uma destas várias series na temporada, tem uma equipe competente para administrar cada uma delas. Óbvio que nem tudo o que sai do estúdio é bom, claro, mas vejo em Ano Natsu uma preocupação visual e de enredo que pelo menos até agora dos animes que assisti nesta season não vi em nenhum.
Os personagens de Ano Natsu conseguem já de cara ganhar o carisma do publico. Seja o protagonista que é meio maluco, mas percebe-se que é um adolescente sensato, seja pela aluna transferida meio boba e com seus segredos ou então pela Remon, que assim como a Morino de Onegai Teacher (que também era dublada pela Yukari Tamura!), tem uma personalidade meio fechada, mas ainda assim amigável. Em uma cena de Ano Natsu, aliás, é possível perceber uma referência que chega a ser mais clara que água à Morino feita pela Remon, como se os produtores quisessem te induzir a pensar que as duas personagens têm uma ligação, pois a Remon faz um movimento que era característico da personagem anterior.
Mesmo com tantas referências à
Onegai Teacher, acredito que
Ano Natsu tem um potencial absurdamente grande para seguir o seu próprio caminho e não viver como uma sombra que homenageia a série anterior. As vezes não é nem bem uma homenagem, mas um sentimento que faz você estar familiarizado com aquilo que está assistindo. Sabem aquele
meme “Not sure if…” que usa o personagem
Fry da série
Futurama? Então,
Ano Natsu é quase um “
Not sure if tribute or only things of my head”. De qualquer forma, como falei no
preview, este será o
Chihayafuru da temporada no sentido de mais comentado, pois o potencial da série para isso é muito grande seja pelo o que envolve a mesma ou pelo enredo que pode arrancar aquele sorriso de satisfação em quem assiste.
Imagens do Episódio:
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